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Trem Turístico

Mensageira do progresso e da civilização, a locomotiva a vapor invadiu o imaginário dos homens do século XIX e garantiu a entrada das diferentes nações do mundo na era industrial moderna.

 

Eixo Ferroviário [+]

 

 

 

 

 

 

Para que a ferrovia chegasse a Ouro Preto e Mariana, foram necessários anos de espera e prodigiosas obras de engenharia, tamanhas eram as barreiras impostas pelas condições dos terrenos e da topografia da região.

A história da construção da ferrovia de Ouro Preto, iniciada em 1883, e depois do seu prolongamento até Mariana, concluído somente em 1914, assim como a história de todo o século XIX, é capítulo importante na trajetória das duas cidades.

Foi ainda, no final do século XIX, com o advento da ferrovia, que se delineou o novo rumo do desenvolvimento econômico da região, tanto em relação à industrialização quanto ao aproveitamento das suas riquezas minerais, velho sonho dos mineiros que já não podiam contar mais com o ouro.

Nestes espaços, sobretudo nas estações de Ouro Preto e Mariana, desenvolvem-se as ações do Programa.

 

Vagões [+]

 

Vagões Operacionais

 

 

 

 

 

Composto de uma locomotiva a vapor, uma a diesel e cinco vagões de passageiros, o trem é capaz de comportar 240 pessoas por viagem.

Entre esses vagões – que mantêm o mesmo desenho dos antigos trens, com interiores em madeira –, destaca-se o panorâmico, que permite, por meio da sua estrutura transparente, a visualização completa de toda a paisagem.

Vagões Museográficos

 

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Vagão Café

Este carro entrou em operação em 1971, sendo utilizado para inspeção de trechos da Rede Ferroviária Federal S/A, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Anteriormente, foi um luxuoso alojamento para engenheiros, supervisores, superintendentes e diretores da RFFSA. Seu interior era refrigerado e todo revestido em jacarandá, com estofamentos em couro, piso em carpete e acabamento em aço inox.

 

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Vagão dos Sentidos

Criado para funcionar como um carro de passageiros, este vagão foi adaptado para integrar a chamada Composição de Socorro, acionada em casos de obras ou acidentes ferroviários. Era conhecido como “Quarto Dormitório”, pois acomodava os trabalhadores durante as ações.

Para o Trem da Vale, o desenho original das janelas e da porta foi completamente recuperado, transformando o vagão em um espaço de imersão, com projeções de imagens poéticas, relacionadas à história de Minas Gerais.

 

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Vagão Oficina de Vídeo

Construído antes da década de 50, é um dos mais antigos carros do acervo. Quando ainda corria pelos trilhos de Minas Gerais, era usado somente para trabalhos internos, transportando materiais e equipamentos da Vale. Agora baseado em Mariana, que também abriga as minas de Alegria e Fábrica Nova da empresa, o antigo vagão transformou-se na Oficina de Vídeo e na Sala de Histórias, espaço dedicado ao registro de depoimentos dos visitantes para o programa de história oral do Trem da Vale.

 

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Vagão Sonoro Ambiental

Revestido em aço carbono, material que tem o minério de ferro como ingrediente fundamental, este carro rodava como um vagão de carga, tendo sido adaptado para a manutenção da via permanente da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), que começou a operar em 1996. Para transformá-lo no Vagão Sonoro-Ambiental, foram adicionadas janelas e três portas, permitindo uma visibilidade maior de seu interior, que abriga uma oficina de criação de instrumentos musicais e a instalação “Resíduos Sonoros”.

 

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Vagão Café

Encontrado no pátio da oficina Gonçalves Dias, na Estação de Tartária, em estágio avançado de deterioração, esse carro foi inteiramente reconstruído. Originalmente, transportava passageiros. Em sua recuperação, o desenho externo foi mantido e o interior, adaptado para abrigar a cafeteria.

 

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Biblioteca da Estação de Ouro Preto

Esse vagão foi utilizado na década de 70 como um vagão auxiliar, fornecendo energia ao carro O-500 (hoje o Vagão Café – Mariana) e servindo ao transporte de bagagens. Originalmente, fazia parte da composição do Trem Capixaba, que transportava bagagem e correspondências entre o Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES), cidades onde a Vale também está presente.

Ao lado da Biblioteca de Ouro Preto está o vagão vestiário, que, originalmente, era um vagão fechado destinado ao transporte de cargas em geral. Com revestimento em aço carbono, tinha capacidade para até 64 toneladas. Com a reforma, foram recuperados o modelo original e a maior parte da estrutura do vagão, que agora integra o acervo do Trem da Vale em Ouro Preto.

 

Locomotivas [+]

 

 

A locomotiva a vapor foi criada no início do século XIX, na Inglaterra. No Brasil, chegou em meados do século, mas se espalhou pelo país nos anos 1900, junto com as ferrovias.

A locomotiva do Trem da Vale foi fabricada pela Skoda, da República Tcheca, em 1949. O modelo Loco 201 se movimenta a velocidade máxima de 60 quilômetros por hora (km/h). A velocidade média do percurso Ouro Preto-Mariana é de 20 a 25 km/h.

A Loco 201 foi encomendada para a ferrovia Santa Fé, nos Estados Unidos. Foi comprada pela Ferrocarril, da Argentina. Em 1980, a Rede Ferroviária Federal (RFF) comprou a locomotiva para trabalhar em Santa Catarina, de onde foi trazida para as viagens do Trem da Vale.

 

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A Máquina 3, como esta locomotiva Brigardier é conhecida, foi construída por volta de 1918 na Alemanha e usada para trabalhos militares durante a Primeira Guerra Mundial. Depois do fim da guerra, foi comprada pelo governo brasileiro e usada em Minas Gerais para transportar cargas de olarias e pedreiras. A locomotiva foi recuperada pela Central do Brasil e restaurada pelo projeto Trem da Vale – uma contribuição da empresa para a preservação de um ícone da nossa história. A locomotiva Brigadier, exposta na estação de Ouro Preto, não está em atividade.

 

Mapas [+]

 

Mapas

Consulte os mapas para conhecer a localização das Estações do Trem da Vale. Faça o download dos arquivos (PDF):

  • Mapa de Ouro Preto
  • Mapa de Mariana

 

Informações de Embarque [+]

 

Horário de funcionamento das estações:

Ouro Preto

Terça-feira a domingo e feriados nacionais, das 9h às 17h

  • Tel: (31) 3551-7310
  • Praça Cesário Alvim, s/n. – Barra

Mariana

Terça-feira a domingo e feriados nacionais, das 8h30 às 17h30

  • Tel: (31) 3558-3104
  • Praça Juscelino Kubitschek, s/n. – Centro

Viagens de Trem

As viagens de trem acontecem sextas, sábados e domingos, nos seguintes horários:

 

Saída de Ouro Preto – 10h

Saída de Mariana – 14h

Preços dos Bilhetes:

Inteira:

  • R$18,00 ida
  • R$30,00 ida e volta.

Meia:

  • R$ 9,00 ida
  • R$ 15,00 ida e volta.

Crianças até 5 anos, no colo, não pagam.

Crianças de 6 a 10 anos, adultos acima de 60 anos e estudantes pagam meia-entrada (mediante apresentação de carteira de estudante).

Reserva para grupos

O guia turístico credenciado pela Embratur, pela Agtop e pela Agturb, apresentando carteira dentro da validade, tem direito a uma cortesia. Cada grupo de 20 pessoas também tem direito a um bilhete de cortesia.

 

 

Links Relacionados

Veja alguns links sobre ferrovia:

  • Associação Nacional de Preservação Ferroviária
  • ABPF Associação Brasileira de Preservação Ferroviária
  • Agência Nacional de Transportes Ferroviários
  • Memória Ferroviária
  • Rede Ferroviária Federal S.A.
  • Revista Ferroviária
  • SBF – Sociedade Brasileira de Ferromodelismo